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The Woods
Nesta manhã vamos voltar para 2005 (eu tinha menos um ano de existência) e lembrar The Woods, que marcou a discografia do trio de americanas do rock e riot grrrl: Sleater-Kinney.
A banda americana nasceu em Olympia, Washington, em 1994. Formada por Corin Tucker (vocais e guitarra), Carrie Brownstein (vocais e guitarra) e outrora com Janet Weiss (bateria) que 2019 anunciou sua saída do grupo.
Já lançaram oito álbuns na carreira, mas hoje vamos focar no The Woods.
O Álbum💿
Desta vez produzido por Dave Fridmann, The Woods traz consigo um som diferente dos álbuns anteriores, se aproximando mais do rock outrora feito por Led Zeppelin e Jimi Hendrix.
O álbum começa com a icônica The Fox, uma canção sobre um pato ingênuo que se vê manipulado por uma raposa suave, mas astuta. A canção soa agressiva e começa o álbum com o peso certo.
Em Wilderness podemos sentir a breve assinatura de produção de Dave Fridmann.
What's Mine Is Yours, temos uma grande virada, lembrando muito os primeiros sons do Sleater-Kinney. E como ela fica ótima ao vivo.
Jumpers foi inspirada em um artigo de 2003 da The New Yorker. A música detalha a solidão e a depressão de seu narrador antes de saltar da famosa Ponte Golden Gate.
Modern Girl, talvez a canção mais bonita do álbum. Com os seus instrumentais discordantes e a harmônica, a música consegue trabalhar com sarcasmo a vida moderna.
Destaque para a bateria de Janet Weiss em Entertain e para os backing vocals em Rollercoaster.
Steep Air soa lenta, mas cativante com seus riffs bem organizados, quase como uma preparação para Let's Call It Love, que é um dos grandes destaques deste álbum. Um épico de 11 minutos, selvagem, tocante e espetacular. Totalmente diferente do comum da banda.
E Night Light finaliza o álbum de forma esperançosa. Um final funcional para um álbum caótico, engajado e conquistador.
Chamando isto de amor
Sleater-Kinney entrega um álbum com som novo, sem medo de experimentar coisas novas.
O som, apesar de se assemelhar bastante com trabalhos de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, traz originalidade para a banda que era mais conhecida pelo cenário do noroeste americano de rock independente.
The Woods que foi bem recepcionado pela crítica em seu lançamento (destaque para a crítica no Pitchfork), tem um apelo pelas suas ótimas performances e pela produção de Fridmann, que faz diferença sem deixar muitas marcas pelo caminho (Let's Call It Love é de se ouvir várias vezes seguidas).
Links🎧
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